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domingo, 8 de agosto de 2010

Tecnologia épica

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A caixa que vira árvore


Imagine se as caixas dos produtos que você compra pela internet em vez de virarem lixo se transformassem em árvores? O micologista americano Paul Stamets, fundad
or da Fungi Perfecti, transformou isso em realidade com a Life Box. A embalagem é feita com papel reciclado e, em suas fibras, foram inseridas centenas de sementes de árvores pré-germinadas, salpicadas com esporos de fungo.

Para plantar, você só precisa molhar a caixa, picotá-la em pedaços e seguir as instruções que estão no site da Lifebox. “Nós estimamos que a cada 100 árvores plantadas, uma sobreviva por mais de 30 anos. Em média, uma árvore de 30 anos pode absorver uma tonelada de carbono”, explica Stamets. A ideia de empresa é que as embalagens contenham sementes adequadas ao local de destino da encomenda.


Em março de 2010, a Fungi Perfecti ganhou o Green Packy Award. O prêmio considerou que a Life Box engloba os três princípios fundamentais do empacotamento responsável, que são: transparência, princípios ecológicos e responsabilidade estendida do produtor.


O novo livro de Al Gore, “Our Choice”, já vem na embalagem criada por Staments.


Aprovada pelo Ministério da Agricultura americano para o plantio em todos os estados dos Estados Unidos e no Canadá, a caixa inteligente ainda precisa ser aprovada em outros países para ser enviada ao exterior. O motivo da precaução é o risco de espalhar espécies de plantas não nativas nessas regiões, o que além de ser arriscado ao meio ambiente, iria contra os princípios da companhia.



Desde a criação da Life Box, mais de 4.716.164 sementes de árvore foram colocadas nos sulcos das caixas. A empresa oferece embalagens para produtos como pizza, sapatos, livros, cds e dvds.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fones espaciais

Se você é daqueles que não tira o fone de ouvido nem para trabalhar, precisa conhecer o som binaural. O sistema oferece uma imersão sonora superior a do home-theater, usando apenas fones comuns.

Isso ocorre graças a uma técnica de gravação que usa dois microfones afastados 18 centímetros um do outro, cada um funcionando como se fosse os nossos ouvidos. Esse afastamento simula a zona neutra que existe entre nossas orelhas, o que permite uma captação mais real do som. Em gravações mais elaboradas, são colocados microfones de alta sensibilidade dentro do molde de uma cabeça humana. Desse modo, é simulado todo o caminho percorrido pelas ondas sonoras através de nosso sistema auditivo e temos a impressão que o som está vindo de vários pontos diferentes.

Segundo o site Submúsica, “esse é o segredo do tal efeito”. O sistema simplesmente estimula o processamento natural do cérebro, que distingue variações de força, tom e equalização, e calcula, automaticamente, a posição e a distância do que é escutado.

E o mais interessante é que a experiência só ocorre quando usamos fones de ouvido. Com caixas de som tradicionais o nosso aparelho auditivo funciona de maneira convencional e o efeito espacial se perde.

Apesar de parecer novidade, a gravação bináurea foi inventada em 1881. Na década de 1920 uma rádio americana chegou a transmitir concertos usando esse sistema, mas como naquela época ainda não havia transmissões em estéreo, ela transmitia o canal esquerdo em uma estação, e o direito em outra. Isso tornava necessário que o ouvinte tivesse dois aparelhos, o que era caro demais naquele tempo e acabou fazendo com que o binaural não se popularizasse.
Atualmente o efeito espacial tem sido muito usado pela indústria cinematográfica na masterização sonora dos filmes.

Mas melhor do que explicar, é demonstrar como funciona na prática esse tal som binaural. Para isso, você pode ouvir uma demo do sistema de gravação chamada “Luigi’s Virtual Haicut”, que simula uma ida a um engraçado barbeiro italiano e as suas conversas com seu assistente Manuel. Vale a pena conferir, e não esqueça de colocar os fones de ouvido.

Para ouvir mais gravações binaurais e entender do que estamos falando, entre aqui e surpreenda-se.

sábado, 31 de julho de 2010

Um caixa eletrônico mais humano



Se você é daquelas pessoas que passa trabalho toda vez que precisa usar o caixa eletrônico, fique sabendo que alguém pensou no seu drama. No início de 2007, o banco espanhol BBVA percebeu que era hora de repensar o seu serviço de auto-atendimento e chamou a consultoria de design e inovação IDEO. A ideia não era automatizar ainda mais as máquinas e sim torná-las mais humanas.

O primeiro passo do projeto foi ouvir o que as pessoas tinham a dizer sobre suas idas ao banco. “Nós observamos dicas sutis e comportamentos que mostraram quais eram as necessidades não atendidas pelos equipamentos”, explica o pessoal da IDEO.


Depois de dois anos veio o resultado, um serviço mais prático, fácil e personalizável. O BBVA instalou 5 máquinas piloto em 2009 e, para 2010, o banco pretende colocar o novo equipamento em todas as suas agências na Espanha.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Escola com “E” maiúsculo

Casado com Fernanda, pai de Nina e Bento, Felipe Anghinoni é um cara que nunca aguentou ficar fazendo a mesma coisa durante muito tempo. Depois de fazer de tudo um pouco dentro da publicidade, trabalhando como redator, atendimento, planejamento e na prospecção de novos negócios, ele resolveu se juntar ao amigo Tiago Mattos para fundar a Perestroika .


Nada convencional, a escola ensina coisas como poker, gastronomia, arquitetura efêmera, moda, criação publicitária e tem cursos com nomes pra lá de inusitados como Molotov e Mothetfucker. Apesar de serem bastante diferentes, todos eles têm um ponto em comum que é a criatividade. Segundo o publicitário, mesmo que eles ensinassem cálculo, seria de uma forma criativa.

A Perestroika ajudou a aplacar a sua necessidade de estar sempre se reinventando, se reformulando. No novo negócio ele acaba sendo um pouco empresário, um pouco professor, um pouco publicitário.“Com a escola eu pude exercer mais integralmente essa característica multidisciplinar que já tinha me acontecido antes. Eu ficava meio angustiado de estar fazendo a mesma coisa durante muitos meses, então essas mudanças que eu fazia dentro da mesma empresa, mas mudando radicalmente de área de atuação, hoje na Perestoika é algo que eu faço todos os dias, fazendo coisas diferentes, rotina zero.”

Anghinoni explica que ele e Tiago também tem a intenção de fazer escola com “E” maiúsculo, no sentido de deixar um legado, desenvolver uma corrente de pensamento. “Não é muito fácil definir, ao mesmo tempo que somos uma escola, nós produzimos curtas, editamos livros, organizamos copas de futebol, montamos um grupo de comédia, fazemos mostras de arte. A gente tenta fazer coisas, além de ensinar. Isso faz parte de um formato contemporâneo de como as coisas estão acontecendo nas empresas, na vida das pessoas”, diz .

Ele está em um ponto de sua vida em que fica difícil separar o que é trabalho e o que é lazer . Tanto é que um projeto de stand up comedy iniciado dentro da escola, acabou se tornando um hobby que o inquieto empresário passou a levar a sério. A coisa ganhou uma proporção tal que no ano passado ele fez 40 apresentações de seu show de comédia pelo Estado. Atualmente, no entanto, as horas vagas estão raras e as piadas acabaram ficando de lado.

O diretor da Perestroika está sempre ligado nas novidades tecnológicas que aparecem, principalmente aquelas que permitem uma maior conectividade social. Ele reconhece que passa o dia inteiro ligado ao Facebook e ao Twitter , seja no computador, seja no iPhone. “Tenho amigos que eu só falo pelo Facebook, outros só pelo msn, ou pelo Twitter. Essas redes sociais já estão incorporadas à minha pessoa. Eu acho que isso aí permite que a tua teia de conexões se multiplique por muito.” Anghinoni também usa muito o Twitter para se comunicar com os alunos e com as pessoas interessadas nos cursos da Perestroika.



Na opinião do publicitário, as novas tecnologias criaram uma nova maneira de se fazer propaganda. Segundo ele, a publicidade hoje deve ser mais ativa, mais relevante na vida das pessoas, gerar mais engajamento. Deve ser menos uma propaganda em exposição, e mais uma propaganda em atividade, viva, orgânica. “E são esses conceitos que nós tentamos transmitir nas nossas aulas.”

Mais de 1.500 alunos já passaram pela Perestroika. Os cursos mais procurados são o Molotov (Criação I), o Superstylin’(moda) e o True Consumer (comportamento do consumidor). O nome da escola veio do russo, e significa literalmente “Reconstrução”.

Felipe explica o porquê da escolha: “A gente entende que o processo criativo tem tudo a ver com o processo de desconstruir e reconstruir, pois raramente criamos algo totalmente novo. Sempre partimos das nossas referências, das coisas que a gente já viu na vida, das coisas que outras pessoas já criaram.”

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tablet por U$ 35? Na Índia isso já é realidade!

O governo indiano apresentou na semana passada um tablet popular que vai custar apenas U$ 35. A expectativa é que o preço do Sakshat ainda baixe para U$20, e no futuro chegue ao incrível valor de U$ 10.

De acordo com o Mashable, os relatos sobre o produto ainda variam bastante. Mas uma coisa é certa, ele é portátil e possui touchscreen.

Segundo o Indian Express, o aparelho possui navegador de internet, leitor de PDF, editor de texto e media player. O tablet ainda tem conexão Wi-Fi, 2 GB de memória RAM e faz videoconferência, tudo isso usando a plataforma aberta Linux.

O projeto é um antigo sonho do ministro para o Desenvolvimento dos Recursos Humanos da Índia, Kapil Sibal. “Isso é parte de uma iniciativa nacional para levar adiante a inclusão educacional. As soluções do amanha emergirão da Índia”, diz ele com orgulho.

A melhor parte para os estudantes indianos é que através do Sakshat eles poderão acessar os mais de 500 cursos online já disponíveis no país. Estima-se que as faculdades locais disponibilizem mais 1100 cursos via web nos próximos meses.

Muitos fabricantes ao redor do mundo já manifestaram interesse em produzir o aparelho, mas por enquanto nenhum acordo foi fechado até o momento. A previsão é que o produto chegue ao mercado em 2011.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Facebook na sua caixa de entrada

A Microsoft anunciou essa semana a integração do Outlook com o Facebook, o Windows Live Messenger e o MySpace. O programa de emails já era integrado ao Linked-in desde o ano passado. Com o anúncio, se completa o ciclo do Outlook Social Connector, um plugin que sincroniza as atualizações das redes sociais com os seus contatos do Outlook.


O Connector permite que você veja todos os posts, atualizações de status e fotos colocadas pelos seus amigos, toda vez que entrar na sua caixa de entrada. E o que é melhor, todos esses dados vão direto para o seu Outlook em tempo real, sem que você precise atualizar.

Apesar de todas essas vantagens, a integração com o Facebook tem algumas limitações. Com exceção dos convites de amigos, você só pode puxar dados do Facebook para o Outlook, mas o caminho contrário não é possível. Ao menos por enquanto, você não pode colocar posts ou atualizar o seu status através do Outlook.

Get Microsoft Silverlight

Mas a Microsoft já anunciou que pretende resolver esse problema.Segundo o mashable, a intenção da empresa é incrementar o Connector adicionando outras redes sociais ao programa, e permitindo que através dele o usuário possa atualizar os seus dados nos sites de relacionamento. 

Para evitar problemas de privacidade, como os vividos recentemente pelo Facebook e o Google, a Microsoft tomou algumas precauções. O Outlook só vai sincronizar os dados de emails que estejam conectados a uma conta do Facebook. Se o seu email de trabalho não estiver conectado ao Facebook, suas atualizações não aparecerão no Connector.   

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um aliado da tecnologia

Fernando Paradeda é daquelas pessoas inquietas por natureza. Três vezes campeão mundial de Jiu Jitsu, atualmente ele se dedica mais aos negócios do que ao tatame. Sócio da Sul Jiu Jitsu, da fabricante de quimonos Desert, e da Abu Dhabi Pro, ele ainda encontra tempo para presidir a Federação Gaúcha de Jiu Jitsu e ser diretor da FIJJA, federação internacional da modalidade.

Para conciliar todas essas atividades, Fernando está conectado o tempo todo, seja através da internet ou de um dos seus aparelhos celulares. Curioso por tecnologia, ele está sempre atrás das últimas novidades. Atualmente, usa dois aparelhos Blackberry e um Nextel. “O Nextel é muito útil quando estou viajando. Com ele eu posso falar com a minha família e seguir administrando os meus negócios, mesmo estando em outro país”. Quando está em seu escritório, Paradeda usa muito o Skype, principalmente para falar com o pessoal de Abu Dhabi. No dia dessa entrevista, a internet de Fernando estava for a do ar. “Passei o dia sem conexão. É incrível, sem internet a gente perde o contato com o mundo”.



Ele é um dos organizadores das seletivas brasileiras para o Abu Dhabi Pro, campeonato que é uma espécie de copa do mundo do Jiu Jitsu. Paradeda também trabalha em um programa desenvolvido no emirado árabe que introduziu o Jiu Jitsu como atividade obrigatória nas escolas. Vários professores formados na sua academia estão participando do projeto.

Na opinião do empresário, que há alguns anos parou de lutar profissionalmente, não se ganha dinheiro no tatame. “Meus mestres (Walter Mattos e Zé Mario Sperry) me ensinaram que o Jiu Jitsu não dá grana, mas através dele fazemos um network que nos abre várias portas no mundo dos negócios.

Um exemplo prático disso é a fábrica de quimonos Desert. “Recentemente fizemos a maior exportação de quimonos da história. Mandamos 11 mil quimonos para os Emirados Árabes”, conta Fernando sem esconder a satisfação.


 Nas horas de lazer, Paradeda gosta de fazer Kitesurf. Surfista e vindo de uma família de velejadores, ele começou a praticar o esporte há 4 anos, sendo um dos pioneiros do estado. “Hoje em dia o mais difícil é arranjar tempo, mas sempre que posso e tem vento vou para Osório ou Tramandaí fazer um kite”. E até quando está na água Fernando continua conectado com a tecnologia. Através do H2O Áudio, equipamento que funciona como uma caixa estanque impedindo a entrada de água, ele pode ouvir o seu iPod enquanto veleja.


A fala tranqüila e fluente de Paradeda parece ser contraditória com a sua personalidade agitada, sempre em busca de novos horizontes e desafios. Mas se você lembrar que se trata de um seguidor de uma arte oriental, vai perceber que tudo faz sentido. E talvez seja esse o grande segredo da sabedoria dos orientais, transformar ansiedade em proatividade e sabedoria.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sem tirar as mãos do volante

A Ford anunciou na semana passada a última evolução para o MyFordTouch, sistema que usa a tecnologia SYNC. As novidades proporcionam um uso mais seguro do celular enquanto se está dirigindo.



Os carros equipados com a nova versão do MyFordTouch vão permitir que o motorista bloqueie a recepção de chamadas e mensagens com um simples toque no botão “Não Perturbe”. Mas o principal adicional é um recurso que lê em voz alta as mensagens de texto recebidas. 

Os primeiros beneficiados com essa tecnologia serão os usuários do Blackberry, já que a RIM concordou em implementar o padrão de Bluetooth MAP (perfil de acesso de mensagem, na sigla em inglês) nos seus novos aparelhos. O MAP cria uma conexão entre o smartphone e o SYNC que permite a transformação dos textos das mensagens em áudio. 

A tecnologia SYNC permite a integração de diversos comandos, funcionando como uma espécie de controle central do veículo. O sistema, além de se conectar com a internet e o celular do motorista, engloba as funções de navegação, controle de temperatura e opções de áudio.  

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Na Zero de ontem

Se quiser saber mais sobre o assunto, entra aqui no site.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

JB: mais online do que nunca


O Jornal do Brasil, que se intitula “o primeiro jornal brasileiro na internet”, pode se tornar o primeiro veículo impresso tradicional do país a ser publicado apenas no formato eletrônico. A informação foi divulgada na coluna de Guilherme Barros no portal IG. Segundo o colunista, o JB está realizando uma pesquisa com os seus leitores para decidir se abandona a versão em papel e passa a sair apenas na digital.

O resultado da enquete deve sair apenas em agosto, e pode ser determinante para o futuro da publicação, que existe há 119 anos.


Com problemas de gestão que vêm se arrastando há anos, o jornal entrou em colapso financeiro no final da década de 1990. O passivo acumulado está estimado em R$ 800 milhões, a maior parte em dívidas fiscais e trabalhistas.

Para que a publicação continuasse existindo, em 2001 os acionistas do JB arrendaram a marca, por 60 anos, para a Companhia Brasileira de Multímida (CBM), que é controlada por Nelson Tanure, proprietário da Docasnet.

Pedro Grossi, presidente do Jornal do Brasil, disse ao Yahoo Notícias que tem dúvidas sobre a viabilidade do abandono da edição impressa. Segundo ele, "o papel dificilmente deixará de ser usado. Vi um documento que aponta que, nos países emergentes, a circulação aumentou em 35%". Apesar da relutância, Grossi afirma que a decisão sobre a migração ficará a cargo de Tanure.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Honda movido a hidrogênio poderá ser abastecido em casa

Imagine um carro que pode ser abastecido usando apenas luz solar e água da torneira. O que antes parecia coisa de ficção científica, já é realidade na planta da Honda em Torrance, Califórnia. O projeto é chamado de abastecedor caseiro de hidrogênio, e é o único funcionando no mundo atualmente. A ideia é que no futuro a sua casa se torne um posto de abastecimento pessoal e não poluente.


O equipamento foi desenvolvido para abastecer o Honda FCX Clarity e outros veículos movidos a hidrogênio. O sistema usa painéis solares para fornecer energia a uma máquina do tamanho de um mini refrigerador, que absorve o H2O e reparte a sua molécula em gases de hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio é então bombeado diretamente para o carro, que usa o gás para gerar a eletricidade que fará o seu motor elétrico funcionar. Sem combustíveis fósseis, sem poluição, sem sobrecarga na rede de energia, e o que é melhor, o usuário realiza todo o processo sem sair de casa.

Outros carros abastecidos com hidrogênio já existem. Fabricados pela GM, Toyota e Mercedez, eles estão disponíveis somente para leasing, assim como o Clarity. A maioria dos usuários está localizada em zonas geográficas específicas, onde existem postos de abastecimento do gás. A escassez desses postos é vista como uma das maiores barreiras para a adoção em massa dos carros.

Das 21 estações de hidrogênio existentes na Califórnia, apenas seis estão em atividade. O custo de instalação é quase o mesmo dos postos de gasolina, entre um e dois milhões de dólares, disse para o Los Angeles Times um representante da Honda.



Na opinião de Tim Brown, pesquisador na área de transporte sustentável da Universidade de Irvine, os veículos evoluíram mais rapidamente que os fornecedores de combustível. Segundo ele, se sua distribuição geográfica for otimizada, 8 estações de hidrogênio garantem o mesmo nível de serviço de 34 postos de gasolina. Honda, Toyota, General Motors, Mercedes e outras montadoras pretendem começar a vender carros movidos a hidrogênio a partir de 2015.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Robin Hood pode salvar o Golfo do México

O ator Kevin Costner, famoso por filmes como Robin Hood, Waterworld e O Guarda-Costas, agora se tornou um herói na vida real. Isso porque ele financiou o desenvolvimento de uma máquina que pode ser a salvação para o desastre ecológico causado pelo vazamento de óleo da British Petroleum no Golfo do México.


Após um pronunciamento do ator diante do Congresso dos Estados Unidos, a petroleira encomendou 32 centrífugas produzidas pela empresa de Costner.

O equipamento separa a água do petróleo, purificando até 97% do líquido contaminado. As máquinas, que pesam cerca de 2 toneladas, podem ser levadas até o local do vazamento por barcos de pesca. O modelo maior, o V20, limpa 200 galões de água por minuto. Uma vez feita a separação, o óleo é armazenado em tanques. O equipamento pode remover 2 mil barris de petróleo por dia.


A máquina foi desenvolvida durante 15 anos pela Ocean Therapy Solutions, empresa financiada por Costner, que colocou mais de US$ 20 milhões do seu próprio bolso no projeto. Entre os cientistas envolvidos no projeto está o irmão do ator, Dan Costner.

Estima-se que o vazamento despeje 40.000 barris de óleo nas águas do golfo a cada 24 horas.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Watson, o novo gênio virtual da IBM

Em 1997, a IBM fez história quando o seu computador Deep Blue venceu o desafio de xadrez contra o grande mestre Garry Kasparov. Agora a empresa revoluciona mais uma vez o mundo da inteligência artificial com o Watson, uma super máquina  capaz de responder de forma clara e precisa qualquer tipo de pergunta, independente da maneira como ela é formulada. O novo sistema tem grande capacidade para interpretar a fala humana e filtrar quais são os pontos mais relevantes de uma questão.


Para provar sua capacidade, o Watson vai participar do Jeopardy, o mais famoso programa de trivia da televisão norte-americana. O desafio deve ocorrer nos próximos meses. No jogo, o apresentador fala uma frase e os participantes devem dizer qual pergunta teria essa frase como resposta. A grande dificuldade, principalmente para um computador, é interpretar os jogos de palavras e os trocadilhos contidos nos enunciados.


O computador, que não é conectado à internet, busca as respostas nos milhões de documentos que estão armazenados em sua memória e fazendo associações entre palavras e frases. Em outros termos, ele pode fazer mais do que ferramentas de busca como o Google e o Yahoo, que apenas indicam documentos onde as palavras-chave da pesquisa aparecem, e que não necessariamente responderão o que queremos saber.

O jornalista Clive Thompson, do New York Times, ficou tão impressionado com o invento que escreveu um artigo de oito páginas tratando do assunto. O jornal também criou uma página especial onde se pode desafiar a máquina para uma partida. No link abaixo você pode ver o computador jogando contra desafiantes humanos.



Com o Watson, a IBM quer revolucionar a forma como buscamos informações. A empresa vem desenvolvendo o projeto nos últimos três anos, e agora está usando simulações do Jeopardy para testar a máquina e descobrir o que ainda precisa ser melhorado. O computador já se saiu muito bem em alguns testes, mas em outros cometeu erros grotescos, por se confundir com as palavras-chave das perguntas ou fazer associações erradas de dados. Por isso, a empresa só marcará o desafio na televisão quando os ajustes finais tiverem sido feitos.

Independente do sucesso do Watson  no Jeopardy, a IBM planeja vender sistemas similares a ele para empresas já nos próximos anos. No início, a lista dos possíveis compradores será pequena, já que os servidores Blue Gene, usados pela máquina, custam cerca de 1 milhão de dólares cada. Mas os responsáveis pelo projeto, no entanto, esperam que nos próximos 10 ou 15 anos sejam criadas versões caseiras do sistema que tenham o tamanho de um laptop. A previsão é que em 2025 todos possam ter um Watson em sua casa.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O declínio do desktop


Líder absoluto do mercado de computadores pessoais durante décadas, o desktop começa a perder o seu reinado. E quem está ocupando o seu trono são os laptops, netbooks e tablets.

Apesar de terem maior capacidade de processamento, os desktops possuem um grande defeito: eles ficam presos a uma mesa. Em um mundo onde as pessoas prezam cada vez mais a mobilidade, isso é um grave pecado. Então, à medida que os equipamentos portáteis  se tornaram mais baratos e potentes, naturalmente eles começaram a cair no gosto dos consumidores.

Um levantamento feito pela empresa norte-americana de pesquisa mercadológica Forrester, confirma essa tendência. Segundo o estudo, em 2008 desktops e laptops ficaram  empatados no mercado de computadores domésticos nos EUA, com 45% das vendas para cada. O resto foi para netbooks e outros mini computadores. Ano passado, as vendas de laptops foram maiores que as dos computadores de mesa pela primeira vez.

De acordo com a Forrester, em 2015 os desktops vão ocupar apenas 18% do mercado consumidor norte-americano. Em outras palavras, mais de 80% dos PCs serão portáteis. Parte disso é motivado pelo incrível sucesso que computadores tablet como o iPad têm tido. Em um período de apenas três anos, projeta-se que os tablets vão ultrapassar os desktops, tornando-se a segunda maior categoria de computadores pessoais. Isso parece bastante provável, considerando que a Apple sozinha vende um milhão de iPads por mês, atualmente.


De acordo com a revista eletrônica Slate, as projeções da Forrester refletem uma mudança na definição de computador pessoal. Apesar de seu nome, os PCs de mesa costumam ser usados por várias pessoas. Já os laptops, netbooks e tablets normalmente possuem um único usuário, ou seja, são realmente pessoais. Os números da pesquisa também sugerem que no futuro nós teremos vários desses pequenos aparelhos, e que o laptop será nosso computador “principal”.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Internet alcançará TV e ultrapassará impressos nos próximos anos

Segundo pesquisa feita pela consultoria Pricewaterhouse Coopers, publicada essa semana, daqui a quatro anos as receitas publicitárias da internet alcançarão os mesmos níveis obtidos pela televisão. As duas mídias devem faturar mais de US$ 100 bilhões cada uma, em 2014.


Nesse mesmo período, a publicidade na web vai ultrapassar a dos meios impressos. O relatório estima que em 2014 a internet movimentará US$ 34,4 bilhões em anúncios, enquanto revistas e jornais vão faturar US$ 22,3 bi.

O estudo aponta que os gastos com acesso à rede ao redor do mundo irão de US$ 228 bilhões em 2009, para US$ 351 bi em 2014.

Um veículo que está se adaptando muito bem à era da comunicação online é o jornal Financial Times de Londres. Enquanto a maioria das publicações luta para conseguir 10% da sua receita através da internet, o FT projeta que um terço da receita no ano de 2012 venha da sua versão digital.
 

O jornal acredita que a renda obtida com os pagamentos diretos supere a dos anúncios impressos, já neste ano. O dinheiro vindo com a liberação do conteúdo online, ou com a venda de assinaturas da versão impressa, é considerado pagamento direto pelo FT. Para a maioria das publicações, a venda de anúncios impressos continua sendo a principal fonte de renda.

A fórmula encontrada pelo jornal londrino para sobreviver na era da internet foi cobrar pelo acesso à sua versão digital. Segundo John Ridding, executivo-chefe do FT, o jornalismo de qualidade sempre encontrará gente disposta a pagar por ele. “Alguns apóstolos da liberdade, que dificultaram a nossa vida quando começamos a cobrar pelo acesso online alguns anos atrás, já não estão mais no mercado”, completa Ridding.

O Wall Street Journal já cobra pela sua edição online, enquanto o New York Times e o Times de Londres também pensam em fazer o mesmo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Olha de quem estão falando


Se você quer saber um pouco mais do que o texto acima está falando, acesse aqui.                                                                

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Comercial cinematográfico consolida a Nike no topo do mundo da bola

Em ano de Copa do Mundo, as empresas investem pesado em anúncios ligados ao futebol. No ramo esportivo,  esse investimento pode chegar a níveis estratosféricos. Para não ficar atrás da sua principal rival, a Adidas, que produz a bola e todo o material oficial do torneio, a Nike resolveu contra-atacar.  A principal ação da empresa norte-americana foi um super comercial de 3 minutos dirigido pelo premiado cineasta mexicano Alejandro Gonzáles Iñárritu, diretor de produções como Amores Brutos e 21 Gramas.



O anúncio foi desenvolvido pela agência Wieden+Kennedy ao longo, de um ano. Ele conta o que aconteceria com a vida e a carreira de vários craques caso eles errassem ou acertassem uma jogada decisiva durante a Copa. Heróis ou vilões? Vencedores ou fracassados? Wayne Rooney se tornaria um cavaleiro condecorado pela rainha, ou um jardineiro gordo, morador de trailer? Daí o nome da campanha ser “Write the Future” (escreva o futuro, em uma tradução literal). Outras estrelas que aparecem no comercial são Didier Drogba, Cristiano Ronaldo, Franck Ribéry, e até Ronaldinho Gaúcho, que acabou não sendo convocado pelo técnico Dunga.

A edição e as filmagens duraram 3 meses. As locações foram feitas em países como Inglaterra, Espanha, Itália e Quênia. A Nike não revela qual foi o orçamento do filme, mas não seria de espantar se o valor se equiparasse ao de um longa metragem.

De acordo com a empresa, o esforço valeu a pena. O vídeo já teve  quase14 milhões de acessos no YouTube e mais 17 milhões em outras plataformas da rede.

Com a compra da Umbro, em 2007, a Nike é atualmente a maior marca de futebol do mundo, faturando 1.7 bilhão de dólares anuais com o segmento. Feito incrível para uma empresa dos Estados Unidos, país onde o esporte ainda não figura na lista dos mais populares. Além do mais, para atingir o topo, a Nike teve de desbancar a Adidas, companhia que ao longo de décadas foi sinônimo de futebol ao redor do mundo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Easy riders sustentáveis.

Fazer uma viagem do Alaska até a Terra do Fogo de carro, já é uma aventura e tanto. Agora, imagine fazer isso em um veículo elétrico, conversível e desenhado originalmente para as pistas de corrida. Pois é exatamente essa ideia que estudantes de engenharia da Inglaterra estão colocando em prática. A intenção deles é simples: mostrar para o mundo que carros elétricos também podem ser rápidos, bacanas e percorrerem longas distâncias.

O nome da equipe, criada pelos alunos do Imperial College de Londres para cruzar a rodovia Pan Americana, é Racing Green Endurance. “Ainda há a percepção que os EVs (veículos elétricos) são de alguma maneira inferiores aos seus concorrentes de combustível fóssil. Existe sempre uma desculpa ‘eu compraria um, mas eles só andam alguns quilômetros…. Eles não são realmente zero carbono… eles demoram muito para carregar’. Essas são as percepções que nós queremos mudar”, disse à revista Wired.com o porta-voz do grupo. O problema da autonomia é, de fato, uma das principais dificuldades que as montadoras enfrentam para tornar os EVs populares.

O nome escolhido para o carro foi SRZero. Ele nasceu como um SR8,  modelo fabricado pela Radical Sporstcar para as pistas de alta performance. Apesar de parecer estranho, o veículo se prestou para a transformação, uma vez que seu chassi tubular  facilitou a colocação das baterias, e seu pouco peso ajudou a maximizar a autonomia. Além do aspecto prático, o fato do SRZero ter a aparência de um carro de corrida ajuda bastante na divulgação do projeto, uma vez que chama muito mais a atenção do público do que um 4x4, por exemplo.

O motor original V-8, 2.6 litros de 6 marchas cedeu espaço a dois motores de Fluxo Axial AC sincronizados. Eles produzem 72 kilowatts (96.5 hp) contínuos, ou 144 kilowatts (193 hp) funcionando no limite. O carro pesa 1.100 quilos, dos quais 550 são da bateria. A autonomia do veículo é de 400 quilômetros, usando uma bateria de lithium-ferro fosfato de 56 kilowatt-hora. Para se adaptar à estrada, o SRZero teve seu chassi modificado e sua altura do chão foi aumentada. A carroceria é feita com fibra de carbono. Segundo Hadland, o carro é bastante confortável, mesmo depois de horas atrás da direção.

O projeto começou em janeiro de 2009 e tem o patrocínio da Radical e da Thundersky, entre outros. Os alunos também contam com o apoio do Imperial College. Para cruzar as fronteiras da América sem enfrentar problemas, os ingleses já fizeram contato com autoridades locais, inclusive alguns embaixadores.



Quando ao fato de viajarem 25 mil quilômetros em um carro sem capota, eles não parecem preocupados. “Temos jaquetas quentes e capacetes”, explica Hadland. A viagem  começará dia 8 de julho em Prudhoe Bay, no Alaska, e deve terminar três meses depois na Terra do Fogo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A volta ao mundo em 80 segundos

No século 19, quando Julio Verne escreveu A Volta ao Mundo em 80 Dias, a ideia de percorrer o globo em tão pouco tempo parecia incrível. Mais de 100 anos depois, dois franceses pensaram em algo parecido, mas com um pequena (?) diferença: eles transformaram os dias em segundos.

Alex Profit e Romain Pergeaux viajaram por 7 cidades em 4 continentes durante 3 semanas. O resultado dessa jornada foi o fantástico Volta ao Mundo em 80 segundos, um vídeo em stop motion que reúne 640 fotos clicadas pela dupla.

Alex usou uma máquina digital Sony Cyber-shot HX5V. Segundo ele, além de ter uma qualidade cinematográfica, o GPS que vem na câmera ajudou bastante durante a jornada. Quando idealizou o projeto, a intenção de Alex era transmitir a sensação de liberdade que ele sente ao viajar, através de suas imagens.

A viagem da dupla foi patrocinada pela Sony, em parceria com o guia de viagens Lonely Planet.