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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vendas coletivas viram febre no Brasil

Quando surgiu, em final de março, o Peixe Urbano foi o primeiro site de compras coletivas a operar no Brasil. Hoje em dia já existem 10 empresas atuando no país, e o forte crescimento do mercado está atraindo o interesse de investidores estrangeiros.


O modelo de negócio surgiu nos Estados Unidos em 2008 com o Groupon, que segue sendo referência mundial em vendas coletivas.


Os sites normalmente funcionam da seguinte maneira:
- O usuário se cadastra e informa sua cidade e o seu email.
- Ele passa a receber diariamente informações sobre descontos na sua cidade (em geral superiores a 50%).
- Caso um número definido de compradores na cidade seja atingido, os descontos passam a valer.
- O site recebe uma comissão sobre as vendas efetivadas.

Ao lado das ofertas, os sites colocam um relógio marcando quando tempo falta para a promoção terminar. Os compradores usam sites de relacionamento como o Facebook para conseguirem o número suficiente de pessoas para as ofertas. Quando o número mínimo de compradores não é atingido, a venda não é efetivada.

Os sites oferecem descontos em lugares como hotéis, restaurantes e salões de beleza. É um modelo de negócio que funciona localmente, através de parcerias entre o portal e os estabelecimentos da cidade.

O Peixe Urbano não revela quantos usuários já foram, mas seus criadores afirmam que o número mais que triplicou de março para cá. Essa grande aceitação do público brasileiro chamou a atenção de grupos estrangeiros.

O Groupon, empresa americana pioneira no ramo, lançou no final de junho o site Clube Urbano, com investimento inicial de cerca de US$ 15 milhões. A companhia, que atualmente opera apenas na capital paulista, quer estar em mais de 30 cidades do país, entre elas Porto Alegre, dentro de quatro meses.

Outro site que nasceu com recursos estrangeiros, o Clickon, está presente em São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba e chega nas próximas semanas a Recife, Brasília, Salvador, Rio e Porto Alegre.

O grupo estreou em maio e já conta com mais de 200 mil clientes. A meta é que o número de usuários chegue a um milhão até o final do ano. O investimento de R$ 17 milhões foi feito pelo empresário alemão Klaus Hommels, também investidor dos sites Skype e Facebook.

Florian Otto, presidente do Clube Urbano, está bastante confiante na expansão do negócio no país. "Nos EUA, já há 200 sites. Acredito que o Brasil pode ser nosso segundo maior mercado em um ano", disse ele para a Folha de São Paulo.

Em Porto Alegre já estão funcionando o Peixe Urbano e o Oferta Única. Clube Urbano e Clickon anunciam que em breve estarão operando por aqui.

A gente aqui já fez uso dos sites de compra coletiva e aprovou. “Consegui preços muito bons para restaurantes de sushi no Peixe Urbano”, disse um de nossos colaboradores.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

JB: mais online do que nunca


O Jornal do Brasil, que se intitula “o primeiro jornal brasileiro na internet”, pode se tornar o primeiro veículo impresso tradicional do país a ser publicado apenas no formato eletrônico. A informação foi divulgada na coluna de Guilherme Barros no portal IG. Segundo o colunista, o JB está realizando uma pesquisa com os seus leitores para decidir se abandona a versão em papel e passa a sair apenas na digital.

O resultado da enquete deve sair apenas em agosto, e pode ser determinante para o futuro da publicação, que existe há 119 anos.


Com problemas de gestão que vêm se arrastando há anos, o jornal entrou em colapso financeiro no final da década de 1990. O passivo acumulado está estimado em R$ 800 milhões, a maior parte em dívidas fiscais e trabalhistas.

Para que a publicação continuasse existindo, em 2001 os acionistas do JB arrendaram a marca, por 60 anos, para a Companhia Brasileira de Multímida (CBM), que é controlada por Nelson Tanure, proprietário da Docasnet.

Pedro Grossi, presidente do Jornal do Brasil, disse ao Yahoo Notícias que tem dúvidas sobre a viabilidade do abandono da edição impressa. Segundo ele, "o papel dificilmente deixará de ser usado. Vi um documento que aponta que, nos países emergentes, a circulação aumentou em 35%". Apesar da relutância, Grossi afirma que a decisão sobre a migração ficará a cargo de Tanure.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Internet alcançará TV e ultrapassará impressos nos próximos anos

Segundo pesquisa feita pela consultoria Pricewaterhouse Coopers, publicada essa semana, daqui a quatro anos as receitas publicitárias da internet alcançarão os mesmos níveis obtidos pela televisão. As duas mídias devem faturar mais de US$ 100 bilhões cada uma, em 2014.


Nesse mesmo período, a publicidade na web vai ultrapassar a dos meios impressos. O relatório estima que em 2014 a internet movimentará US$ 34,4 bilhões em anúncios, enquanto revistas e jornais vão faturar US$ 22,3 bi.

O estudo aponta que os gastos com acesso à rede ao redor do mundo irão de US$ 228 bilhões em 2009, para US$ 351 bi em 2014.

Um veículo que está se adaptando muito bem à era da comunicação online é o jornal Financial Times de Londres. Enquanto a maioria das publicações luta para conseguir 10% da sua receita através da internet, o FT projeta que um terço da receita no ano de 2012 venha da sua versão digital.
 

O jornal acredita que a renda obtida com os pagamentos diretos supere a dos anúncios impressos, já neste ano. O dinheiro vindo com a liberação do conteúdo online, ou com a venda de assinaturas da versão impressa, é considerado pagamento direto pelo FT. Para a maioria das publicações, a venda de anúncios impressos continua sendo a principal fonte de renda.

A fórmula encontrada pelo jornal londrino para sobreviver na era da internet foi cobrar pelo acesso à sua versão digital. Segundo John Ridding, executivo-chefe do FT, o jornalismo de qualidade sempre encontrará gente disposta a pagar por ele. “Alguns apóstolos da liberdade, que dificultaram a nossa vida quando começamos a cobrar pelo acesso online alguns anos atrás, já não estão mais no mercado”, completa Ridding.

O Wall Street Journal já cobra pela sua edição online, enquanto o New York Times e o Times de Londres também pensam em fazer o mesmo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O novo Hotmail.

Primeiro sistema de email gratuito e disponível para todos, o Hotmail surgiu em 1996, quando boa parte do mundo ainda não estava online e a idéia de uma rede mundial de computadores, através da qual as pessoas pudessem mandar e receber mensagens instantaneamente, de graça e onde quer que estivessem, ainda parecia algo fantástico.

O sucesso foi tanto que, em um ano e meio, o Hotmail já tinha 9 milhões de usuários, o que na época representava boa parte do público da internet. Isso despertou o interesse da Microsoft, que no final de 1997 comprou o serviço.

Hoje, o Hotmail possui 360 milhões de usuários e continua sendo o maior sistema de correio eletrônico gratuito do mundo (o Yahoo tem mais de 300 milhões de usuários, e o Gmail pouco menos de 200 milhões).

Mas segundo o colunista da revista Slate, Farhad Manjoo, o email da empresa de Bill Gates ficou parado no tempo, oferecendo um serviço antiquado, que não se preocupa com velocidade ou espaço de armazenamento.

Para mudar essa percepção, a Microsoft vai lançar nesse inverno um fantástico upgrade para a ferramenta. Farhad testou a nova versão e ficou impressionado. “O novo Hotmail é rápido, bem desenhado e traz algumas ferramentas que o equiparam a outros serviços de email, inclusive o Gmail. Na verdade, ele tem algumas ferramentas que eu gostaria que o Gmail tivesse”, diz ele, um fã declarado do email do Google.
Uma das facilidades do novo sistema são os botões de “quick view” da caixa de entrada. Apertando um botão, você vê todas as mensagens contendo fotos, em outro você seleciona as que tem arquivos, e em outro você separa os emails das redes sociais, como Twitter e Facebook. Há um “quick view”, muito útil, que separa todas as mensagens enviadas por pessoas que estão na sua lista de endereços.

A dificuldade de mandar mensagens com anexos muito pesados termina com o novo Hotmail. Uma parceria com o sistema de armazenamento online da Microsoft, Skydrive, permite que sejam enviados emails com arquivos de até 10GB.

O único porém, na opinião de Farhad, é que os anúncios publicitários continuam aparecendo no canto direito da tela. Mas se eles lhe incomodam muito, basta pagar 20 dólares por ano pela versão Premium, que vem sem os banners inconvenientes.