terça-feira, 22 de junho de 2010

Internet alcançará TV e ultrapassará impressos nos próximos anos

Segundo pesquisa feita pela consultoria Pricewaterhouse Coopers, publicada essa semana, daqui a quatro anos as receitas publicitárias da internet alcançarão os mesmos níveis obtidos pela televisão. As duas mídias devem faturar mais de US$ 100 bilhões cada uma, em 2014.


Nesse mesmo período, a publicidade na web vai ultrapassar a dos meios impressos. O relatório estima que em 2014 a internet movimentará US$ 34,4 bilhões em anúncios, enquanto revistas e jornais vão faturar US$ 22,3 bi.

O estudo aponta que os gastos com acesso à rede ao redor do mundo irão de US$ 228 bilhões em 2009, para US$ 351 bi em 2014.

Um veículo que está se adaptando muito bem à era da comunicação online é o jornal Financial Times de Londres. Enquanto a maioria das publicações luta para conseguir 10% da sua receita através da internet, o FT projeta que um terço da receita no ano de 2012 venha da sua versão digital.
 

O jornal acredita que a renda obtida com os pagamentos diretos supere a dos anúncios impressos, já neste ano. O dinheiro vindo com a liberação do conteúdo online, ou com a venda de assinaturas da versão impressa, é considerado pagamento direto pelo FT. Para a maioria das publicações, a venda de anúncios impressos continua sendo a principal fonte de renda.

A fórmula encontrada pelo jornal londrino para sobreviver na era da internet foi cobrar pelo acesso à sua versão digital. Segundo John Ridding, executivo-chefe do FT, o jornalismo de qualidade sempre encontrará gente disposta a pagar por ele. “Alguns apóstolos da liberdade, que dificultaram a nossa vida quando começamos a cobrar pelo acesso online alguns anos atrás, já não estão mais no mercado”, completa Ridding.

O Wall Street Journal já cobra pela sua edição online, enquanto o New York Times e o Times de Londres também pensam em fazer o mesmo.

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