quarta-feira, 23 de junho de 2010

O declínio do desktop


Líder absoluto do mercado de computadores pessoais durante décadas, o desktop começa a perder o seu reinado. E quem está ocupando o seu trono são os laptops, netbooks e tablets.

Apesar de terem maior capacidade de processamento, os desktops possuem um grande defeito: eles ficam presos a uma mesa. Em um mundo onde as pessoas prezam cada vez mais a mobilidade, isso é um grave pecado. Então, à medida que os equipamentos portáteis  se tornaram mais baratos e potentes, naturalmente eles começaram a cair no gosto dos consumidores.

Um levantamento feito pela empresa norte-americana de pesquisa mercadológica Forrester, confirma essa tendência. Segundo o estudo, em 2008 desktops e laptops ficaram  empatados no mercado de computadores domésticos nos EUA, com 45% das vendas para cada. O resto foi para netbooks e outros mini computadores. Ano passado, as vendas de laptops foram maiores que as dos computadores de mesa pela primeira vez.

De acordo com a Forrester, em 2015 os desktops vão ocupar apenas 18% do mercado consumidor norte-americano. Em outras palavras, mais de 80% dos PCs serão portáteis. Parte disso é motivado pelo incrível sucesso que computadores tablet como o iPad têm tido. Em um período de apenas três anos, projeta-se que os tablets vão ultrapassar os desktops, tornando-se a segunda maior categoria de computadores pessoais. Isso parece bastante provável, considerando que a Apple sozinha vende um milhão de iPads por mês, atualmente.


De acordo com a revista eletrônica Slate, as projeções da Forrester refletem uma mudança na definição de computador pessoal. Apesar de seu nome, os PCs de mesa costumam ser usados por várias pessoas. Já os laptops, netbooks e tablets normalmente possuem um único usuário, ou seja, são realmente pessoais. Os números da pesquisa também sugerem que no futuro nós teremos vários desses pequenos aparelhos, e que o laptop será nosso computador “principal”.

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