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terça-feira, 29 de junho de 2010

Watson, o novo gênio virtual da IBM

Em 1997, a IBM fez história quando o seu computador Deep Blue venceu o desafio de xadrez contra o grande mestre Garry Kasparov. Agora a empresa revoluciona mais uma vez o mundo da inteligência artificial com o Watson, uma super máquina  capaz de responder de forma clara e precisa qualquer tipo de pergunta, independente da maneira como ela é formulada. O novo sistema tem grande capacidade para interpretar a fala humana e filtrar quais são os pontos mais relevantes de uma questão.


Para provar sua capacidade, o Watson vai participar do Jeopardy, o mais famoso programa de trivia da televisão norte-americana. O desafio deve ocorrer nos próximos meses. No jogo, o apresentador fala uma frase e os participantes devem dizer qual pergunta teria essa frase como resposta. A grande dificuldade, principalmente para um computador, é interpretar os jogos de palavras e os trocadilhos contidos nos enunciados.


O computador, que não é conectado à internet, busca as respostas nos milhões de documentos que estão armazenados em sua memória e fazendo associações entre palavras e frases. Em outros termos, ele pode fazer mais do que ferramentas de busca como o Google e o Yahoo, que apenas indicam documentos onde as palavras-chave da pesquisa aparecem, e que não necessariamente responderão o que queremos saber.

O jornalista Clive Thompson, do New York Times, ficou tão impressionado com o invento que escreveu um artigo de oito páginas tratando do assunto. O jornal também criou uma página especial onde se pode desafiar a máquina para uma partida. No link abaixo você pode ver o computador jogando contra desafiantes humanos.



Com o Watson, a IBM quer revolucionar a forma como buscamos informações. A empresa vem desenvolvendo o projeto nos últimos três anos, e agora está usando simulações do Jeopardy para testar a máquina e descobrir o que ainda precisa ser melhorado. O computador já se saiu muito bem em alguns testes, mas em outros cometeu erros grotescos, por se confundir com as palavras-chave das perguntas ou fazer associações erradas de dados. Por isso, a empresa só marcará o desafio na televisão quando os ajustes finais tiverem sido feitos.

Independente do sucesso do Watson  no Jeopardy, a IBM planeja vender sistemas similares a ele para empresas já nos próximos anos. No início, a lista dos possíveis compradores será pequena, já que os servidores Blue Gene, usados pela máquina, custam cerca de 1 milhão de dólares cada. Mas os responsáveis pelo projeto, no entanto, esperam que nos próximos 10 ou 15 anos sejam criadas versões caseiras do sistema que tenham o tamanho de um laptop. A previsão é que em 2025 todos possam ter um Watson em sua casa.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O declínio do desktop


Líder absoluto do mercado de computadores pessoais durante décadas, o desktop começa a perder o seu reinado. E quem está ocupando o seu trono são os laptops, netbooks e tablets.

Apesar de terem maior capacidade de processamento, os desktops possuem um grande defeito: eles ficam presos a uma mesa. Em um mundo onde as pessoas prezam cada vez mais a mobilidade, isso é um grave pecado. Então, à medida que os equipamentos portáteis  se tornaram mais baratos e potentes, naturalmente eles começaram a cair no gosto dos consumidores.

Um levantamento feito pela empresa norte-americana de pesquisa mercadológica Forrester, confirma essa tendência. Segundo o estudo, em 2008 desktops e laptops ficaram  empatados no mercado de computadores domésticos nos EUA, com 45% das vendas para cada. O resto foi para netbooks e outros mini computadores. Ano passado, as vendas de laptops foram maiores que as dos computadores de mesa pela primeira vez.

De acordo com a Forrester, em 2015 os desktops vão ocupar apenas 18% do mercado consumidor norte-americano. Em outras palavras, mais de 80% dos PCs serão portáteis. Parte disso é motivado pelo incrível sucesso que computadores tablet como o iPad têm tido. Em um período de apenas três anos, projeta-se que os tablets vão ultrapassar os desktops, tornando-se a segunda maior categoria de computadores pessoais. Isso parece bastante provável, considerando que a Apple sozinha vende um milhão de iPads por mês, atualmente.


De acordo com a revista eletrônica Slate, as projeções da Forrester refletem uma mudança na definição de computador pessoal. Apesar de seu nome, os PCs de mesa costumam ser usados por várias pessoas. Já os laptops, netbooks e tablets normalmente possuem um único usuário, ou seja, são realmente pessoais. Os números da pesquisa também sugerem que no futuro nós teremos vários desses pequenos aparelhos, e que o laptop será nosso computador “principal”.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O novo Hotmail.

Primeiro sistema de email gratuito e disponível para todos, o Hotmail surgiu em 1996, quando boa parte do mundo ainda não estava online e a idéia de uma rede mundial de computadores, através da qual as pessoas pudessem mandar e receber mensagens instantaneamente, de graça e onde quer que estivessem, ainda parecia algo fantástico.

O sucesso foi tanto que, em um ano e meio, o Hotmail já tinha 9 milhões de usuários, o que na época representava boa parte do público da internet. Isso despertou o interesse da Microsoft, que no final de 1997 comprou o serviço.

Hoje, o Hotmail possui 360 milhões de usuários e continua sendo o maior sistema de correio eletrônico gratuito do mundo (o Yahoo tem mais de 300 milhões de usuários, e o Gmail pouco menos de 200 milhões).

Mas segundo o colunista da revista Slate, Farhad Manjoo, o email da empresa de Bill Gates ficou parado no tempo, oferecendo um serviço antiquado, que não se preocupa com velocidade ou espaço de armazenamento.

Para mudar essa percepção, a Microsoft vai lançar nesse inverno um fantástico upgrade para a ferramenta. Farhad testou a nova versão e ficou impressionado. “O novo Hotmail é rápido, bem desenhado e traz algumas ferramentas que o equiparam a outros serviços de email, inclusive o Gmail. Na verdade, ele tem algumas ferramentas que eu gostaria que o Gmail tivesse”, diz ele, um fã declarado do email do Google.
Uma das facilidades do novo sistema são os botões de “quick view” da caixa de entrada. Apertando um botão, você vê todas as mensagens contendo fotos, em outro você seleciona as que tem arquivos, e em outro você separa os emails das redes sociais, como Twitter e Facebook. Há um “quick view”, muito útil, que separa todas as mensagens enviadas por pessoas que estão na sua lista de endereços.

A dificuldade de mandar mensagens com anexos muito pesados termina com o novo Hotmail. Uma parceria com o sistema de armazenamento online da Microsoft, Skydrive, permite que sejam enviados emails com arquivos de até 10GB.

O único porém, na opinião de Farhad, é que os anúncios publicitários continuam aparecendo no canto direito da tela. Mas se eles lhe incomodam muito, basta pagar 20 dólares por ano pela versão Premium, que vem sem os banners inconvenientes.