Empresário, Ilustrador, Inquieto!

Chico Baldini, sócio fundador da agência digital W3Haus, é um típico artista do mundo contemporâneo.  Formado em publicidade, além de empresário ele é ilustrador, designer de móveis, estilista, pintor, blogueiro, twitteiro e produtor de vinhetas para a TV. E o mais incrível é que todas essas facetas se misturam, ou melhor, se conectam. Desse jeito, lazer e trabalho caminham sempre juntos. “Meu lado pessoal e profissional se misturam bastante, não dá para entender onde um começa e o outro termina.”

Para este inquieto empreendedor, além de ser uma ferramenta de trabalho, a web também serve para expandir os horizontes de sua arte. Através do twitter ele divulga os seus trabalhos, conhece outros artistas e ainda pode entrar em contato com os que mais lhe interessam. “É muito legal saber que pessoas cujo trabalho eu admiro um monte vivem os mesmos dilemas e questionamentos que eu.”

Hiperativo confesso, Baldini gosta de fazer várias coisas ao mesmo tempo. E quando percebe que o marasmo está se aproximando, trata logo de inventar algo novo. “Me meto em um monte de projetos, vou me estressando, mas ao mesmo tempo gosto de estar envolvido em uma bagunça. É um paradoxo”.

Nos últimos tempos o artista atuou em várias frentes. Criou estampas para uma linha de roupas da grife Iaiá, em parceria com a estilista Joana Bacaltchuk, e fez desenhos para as peças dos designers de móveis Cristiano Kunze e Nathalia Cantergiani, da Cometa Design. Além disso, ainda montou uma exposição de suas obras e criou o design de uma vaca para a Cow Parade. Todos esses projetos ajudam a saciar a vontade de ver seus trabalhos aplicados em algo concreto, que faça parte da vida das pessoas.

Almofada Ecológica Pássaro - pinopino.com.br

Quando a W3Haus começou, eram apenas Chico e seus três sócios, Tiago Ritter, Rodrigo Cauduro e Alessandro Cauduro. Eles eram colegas em uma outra empresa e resolveram se juntar para montar o próprio negócio. “Nós começamos por que queríamos fazer um projeto que a gente acreditasse.” Hoje, 10 anos depois, os quatro amigos coordenam uma equipe de mais de 80 pessoas e possuem escritório em Porto Alegre, São Paulo e Londres.

A agência do quarteto atualmente é referência em comunicação interativa.  Nesse ramo, segundo o publicitário, cada público tem uma ferramenta que se enquadra ao seu perfil. “Isso pode ser um quiz, pode ser via twitter. Tem trabalhos que são bem pontuais, outros são mais extensos. A gente trabalha com comunicação digital, se precisar fazer parte de Digital PR, se precisar fazer site, mídia mobile, o que for a gente encara. A gente faz o que for importante para cumprir a missão trazida pelo cliente.”

Cientistas ingleses criaram a Água Seca

Parece uma contradição, mas pesquisadores ingleses criaram a água “seca”. A invenção lembra açúcar refinado e, segundo o Telegraph , pode revolucionar a maneira como os materiais químicos são usados.

A pesquisa foi apresentada pelo Dr. Ben Carter, da Universidade de Liverpool, no 240o Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química, realizado em Boston na semana passada.

Cada partícula da substância contém uma minúscula gota de água, que é envolvida por uma cobertura de sílica (arenosa). Na realidade,  a água desidratada é composta 95% por água “molhada”.

Os cientistas acreditam que a novidade pode ser usada no combate ao aquecimento global, já que a substância consegue absorver e aprisionar o dióxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Testes mostram que o poder de absorção da água “seca” é três vezes maior que o da água “comum”.

A invenção inglesa também é muito eficiente no armazenamento de metano (principal gás usado na produção do Gás Natural Veicular ), e ainda expande o potencial energético do gás natural.

Outra aplicação demonstrada pela equipe do Dr. Carter é o uso da água desidratada como catalisador para acelerar reações entre o hidrogênio e o ácido maléico. Essa mistura produz ácido succínico, um material bastante usado para fazer remédios, ingredientes para alimentos e outros produtos.

Normalmente o hidrogênio e o ácido maléico precisam ser misturados juntos para produzir ácido succínico. Mas isso não é necessário quando se usa partículas de água seca contendo ácido maléico, o que torna o processo mais ecologicamente correto e eficiente do ponto de vista energético.

“Se você pode remover a necessidade de misturar essas reações, então você está fazendo uma considerável economia de energia”, explica Dr. Carter.

Segundo pesquisadores, a tecnologia pode ser adaptada para criar combinações “secas” de dois ou mais líquidos não misturáveis, como água e óleo. A novidade também deve permitir a produção de emulsões “secas”, muito úteis para o armazenamento e transporte de líquidos perigosos.

Móveis Geniais

A Resource Furnitures é uma empresa especializada em móveis com design italiano para pequenos espaços. No seu catálogo tem coisas geniais como uma estante que vira cama, um beliche que fica embutido na parede  e uma prateleira que vira mesa de centro.

E o mais incrível é que todas as transformações são feitas de forma rápida e prática.
 

Os móveis são mais que inteligentes, são geniais.

Google lança o Gmail Phone nos Estados Unidos

 

O Google lançou, nesta quarta-feira, uma ferramenta dentro do Gmail que permite fazer ligações telefônicas para linhas fixas ou de celular através da web. O sistema vai colocar a empresa em competição direta com o Skype, e com as companhias de telecomunicação em geral.

Por enquanto o serviço só está disponível para os usuários norte-americanos. Ainda não se sabe quando a novidade vai chegar ao Brasil, mas com certeza ela será muito bem-vinda, já que o país tem uma das tarifas mais caras do mundo.

Depois de instalarem o plug-in para chamadas de vídeo e voz nos seus navegadores, os usuários do Gmail poderão ligar usando o microfone e os alto-falantes do seu micro. Para fazer a ligação, basta clicar na opção “Chamada telefônica”, na janela de chat e digita o número em um teclado que aparece na tela.O email do Google já oferecia a conversa por vídeo e voz desde 2008, mas as duas partes tinham que estar diante do computador.

Segundo o New York Times, ligações para números dos Estados Unidos e do Canada serão gratuitas, pelo menos até o final do ano. Para países como China, Japão e Alemanha serão cobrados dois centavos de dólar por minuto. Para o Brasil o valor será de quatro centavos para fixos, e de 15 centavos para celulares.

As tarifas são similares às cobradas pelo Skype. Resta saber se o serviço do Google vai conseguir manter a proposta de não cobrar pelas chamadas locais. Se isso acontecer, com certeza o serviço de telefonia será mais um grande sucesso da companhia californiana.

Para divulgar a novidade, o Google vai instalar cabines telefônicas com conexão de internet em aeroportos e universidades dos Estados Unidos. As ligações serão gratuitas, inclusive as internacionais.

Reciclagem Monitorada

Lixeiras high-tech vão denunciar cidadãos que não reciclam seu lixo, e aqueles que não se conscientizarem terão que pagar uma multa. A medida faz parte do ultra moderno sistema de coleta que será implementado, a partir do ano que vem, na cidade de Cleveland, nos Estados Unidos. Para isso, as latas de lixo e as de material reciclável terão chips de identificação por frequência de rádio e código de barra.

Os chips permitirão que os funcionários do município monitorem com que assiduidade os moradores colocam seu lixo para ser coletado. Se o chip mostrar que uma lixeira de material reciclável não foi posta no meio-fio em semanas, um supervisor de lixo vai fazer uma busca nos restos atrás de produtos recicláveis.

“Lixeiras contendo mais de 10% de material reciclável podem levar a uma multa de 100 dólares”, explica Ronnie Owens, Comissário de Coleta da cidade. Os produtos que podem ser reciclados incluem vidro, metal, latas, garrafas, papel e papelão.

A Câmara Municipal de Cleveland aprovou na semana passada uma verba de 2,5 milhões de dólares para a compra de lixeiras high-tech para 25 mil domicílios, expandindo um programa-piloto que iniciou em 2007 com 15 mil lares. A expansão vai continuar no ritmo de 25 mil casas ao ano, até que praticamente todas as residências da cidade estejam incluídas. Lixeiras já existentes também devem ser atualizadas com os microchips. O novo sistema também inclui a compra de nove caminhões equipados com braços mecânicos que esvaziam as latas por controle remoto.

A tendência está se espalhando por outros lugares. O subúrbio de Alexandria, no estado americano de Virginia, anunciou no início do ano que vai monitorar as latas de lixo para saber se as pessoas estão reciclando ou não. E na Inglaterra algumas cidades estão usando lixeiras de alta tecnologia para pesar a quantidade de material que os cidadãos colocam fora. Aqueles que ultrapassam o limite estabelecido são penalizados com uma multa.

A reciclagem é boa para o meio ambiente e para as contas da prefeitura, dizem as autoridades locais. Cleveland gasta U$ 30 por tonelada despejada em aterros, mas recebe U$ 26 por tonelada reciclada. Ano passado o município mandou 220 mil toneladas de lixo para aterros, e coletou 5.800 toneladas de recicláveis.
Segundo o Comissário Owens, a cidade vai conduzir uma campanha pública para educar seus moradores a respeito do novo sistema de coleta e do programa de reciclagem.

Em tempos de eleições, bem que uma iniciativa como essa poderia entrar na agenda dos candidatos.

Um carro para chamar de “Seu”

A Fiat do Brasil mostrou, no último dia 12, alguns detalhes de como vai ser o seu novo carro conceito, o Fiat Mio (“Meu”, em italiano). O modelo é o primeiro da história do automobilismo mundial a ser desenvolvido em crowdsourcing, sistema colaborativo no qual os internautas participam da elaboração do projeto. O lançamento do Mio está previsto para o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que ocorre em outubro.

Essa história começou um ano atrás, quando a montadora criou um site chamado www.fiatmio.cc. Nele as pessoas eram convidadas a enviar ideias a respeito do desenvolvimento do carro. Desde então, todas as sugestões foram discutidas em grupo e as que mais se destacaram foram testadas pela equipe de design da Fiat, juntamente com as ideias criadas pelos engenheiros da própria empresa. Até o momento, 17 mil participantes de mais de 140 países foram cadastrados, quase 10.500 ideias foram enviadas, e 3 mil comentários foram postados.

Um internauta sugeriu que o carro tivesse um Sistema Captador de água da chuva para abastecer os reservatórios. Um outro pediu rodas que girassem 90 graus, o que facilitaria bastante na hora de estacionar. Teve um terceiro que gostaria de ver câmeras no lugar dos espelhos retrovisores.

Para que o Mio não virasse uma grande colcha de retalhos, com vários conceitos sobrepostos e desconexos, a Fiat sempre se preocupou em fazer uma análise aprofundada das sugestões enviadas. “A partir daí, nossos profissionais procuram entender quais as necessidades dos participantes, seus costumes, suas referências culturais, tendências visuais e preferências de estilo. O briefing determinado pelos internautas é a base fundamental de todo o projeto, mas o nosso trabalho vai muito além: nós interpretamos as necessidades e demandas dos participantes do Mio no presente para entender qual será a realidade desejada no futuro”, explica a montadora no site do projeto.

Para que o público pudesse acompanhar tudo de perto, a companhia postou vídeos mostrando a evolução do processo. Neles aparecem depoimentos das equipes que trabalham no projeto do Mio e quais critérios foram usados para escolher uma opção e descartar outra. Os recursos de simulação utilizados no desenvolvimento do protótipo são provavelmente a parte mais fascinante dos filmes. Entre eles, estão uma sala de projeção em 3-D ultra moderna, e uma incrível máquina que modela em argila uma representação do carro em tamanho real.

Mesmo com seu lançamento marcado para daqui a dois meses, alguns detalhes do Mio ainda não foram definidos, tais como seu sistema de propulsão (provavelmente será elétrico, mas qual tipo de motor?) e o material usado na carroceria. As ferramentas de navegação e a plataforma de integração com gadgets que serão utilizadas também seguem em discussão.

Para que não haja reclamações futuras, a montadora sempre deixou claro que o carro seria desenvolvido no sistema de licenças Creative Commons, que é mais flexível com relação aos direitos autorais. Ao contrário de filmes e músicas, onde o artista tem “todos os direitos reservados”, o Creative Commons trabalha com o conceito de “alguns direitos reservados”. O autor deixa de ser o único dono da ideia. Em breve todas as especificações do carro serão publicadas em CC.

Essa abertura e integração representam uma grande quebra de paradigma em uma indústria que se caracteriza por guardar a sete chaves seus futuros lançamentos. E pelo que se lê no site do Mio, a marca parece estar realmente surfando a onda cooperativa da internet 3.0. “Todo conteúdo será livre. A Fiat acredita que o conhecimento gerado neste projeto deve ser propagado sem restrições, podendo ser utilizado por simples usuários ou até mesmo engenheiros e outros fabricantes de veículos.”

Correndo sobre as águas

O Liquid Mountaineering é um novo esporte no qual os praticantes realizam algo que o homem vem tentando há séculos: caminhar sobre as águas. Para ser mais preciso, nesse caso, correr sobre as águas. Os praticantes dizem que o príncipio é o mesmo da pedra que quica na água quando arremessada rente à superfície. A ideia é dar o maior número de passos possível antes de afundar.

Quando o vídeo abaixo virou fenômeno do Youtube, com milhões de acessos, surgiu a polêmica de que seria um viral da marca de produtos esportivos Hi-Tec. Um tempo depois a empresa confessou que o filme era uma campanha de mídia espontânea, planejada por uma agência de publicidade holandesa.
Mas o fato é que o alpinismo líquido já está conquistando adeptos ao redor do mundo.

Anunciantes elogiam performance do iAd

A iAd, plataforma de publicidade mobile da Apple, tem sido elogiada pelas marcas que anunciaram em primeira mão através dela. Entre elas estão a Nissan e o sabonete Dove, da Unilever. Já as produtoras de aplicativos como a Dictionary.com e a CBS Mobile disseram que o novo sistema permite cobrar mais pelos espaços de propaganda.

A Apple e o anunciantes constataram que os anúncios piloto tendem a cativar os usuários e a mantê-los interessados por mais tempo que outros tipos de publicidade digital.

A Nissan, que criou uma peça interativa para o seu carro elétrico LEAF, disse que os consumidores ficaram uma média de 90 segundos assistindo o anúncio, uma interação 10 vezes maior do que a de outras publicidades online. Além disso, as pessoas entraram no anúncio do LEAF na plataforma da Apple cinco vezes mais do que nas suas outras propagandas digitais.

A peça criada pela Nissan lembra um jogo informativo, no qual os usuários podem guiar o carro com os dedos através do touchscreen, trocar a cor da pintura e ainda comparar o seu consumo de combustível com o de outros veículos. Companhias como a Nike e a Dove também desenvolveram anúncios interativos para a plataforma.

Chad Jacoby, executivo da área de mídia da Nissan está bastante satisfeito com os resultados do novo sistema. “O que o iAd promete é a coisa mais avançada que eu vi até hoje em termos de publicidade digital”, disse ele ao Los Angeles Times.

Já o site Dictionary.com declarou semana passada que pôde cobrar 177% a mais por seus espaços publicitários desde que habilitou o iAds em seu aplicativo para iPhone. Empresas como a DirectTV, a General Eletric e a Sears já estão se preparando para anunciar com o novo sistema.

A Apple declarou que a plataforma garantiu 60 milhões de dólares em contratos de anúncios para 2010. Essa cifra representa cerca de metade do mercado americano de publicidade mobile, de acordo com pesquisa feita pelo banco J.P. Morgan.

Café com conteúdo personalizado

Visando aprimorar ainda mais sua decisão de oferecer Wi-Fi grátis em todas as suas lojas, a Starbucks está trabalhando com o Yahoo para criar um site customizado que tenha informações específicas para cada localidade.

O conteúdo da Rede Digital Starbucks será fornecido pelo New York Times, USA Today, Yahoo, Rodale e também pelo guia de restaurantes Zagat, entre outros. Já as crianças podem se divertir com o Nick Jr. Boost, da Nickelodeon. A previsão é que o site vá ao ar no próximo outono do Hemisfério Norte, primavera por aqui.

Desde o mês passado a cadeia de cafeterias oferece acesso à internet livre e ilimitado em todas as suas 6.800 lojas dentro dos Estados Unidos. Então quando os clientes se conectarem à web dentro do café, a primeira coisa que abrirá em seus navegadores será o portal da companhia.

Se os consumidores optarem por permanecer na home page da empresa, eles poderão fazer downloads grátis pelo iTunes e ainda ter acesso ao conteúdo de sites pagos, como  o do Wall Street Journal. Tem também uma caixa de buscas do Yahoo e mais seis canais de tópicos: Notícias, Entretenimento, Bem-Estar, Negócios e Carreira, Minha Vizinhança e Starbucks.

“Como nós sabemos em que loja você está, podemos fornecer notícias super localizadas. Nós queremos dar ao público algo de valor, que não se consegue em nenhum outro lugar”, explicou Adam Brotman, executivo da rede de franquias.

No canal “Minha Vizinhança”, por exemplo, os clientes podem se conectar a entidades beneficentes locais e até mesmo fazerem doações. Já o “Bem-Estar” apresenta  trilhas para corrida e bicicleta na região próxima ao café.

Segundo o Los Angeles Times, outros negócios já entraram nessa onda de fornecer conteúdo específico. Mas de acordo com Ross Rubin, um especialista na área, a rede do Starbucks é diferenciada, já que não é restrita a nenhum conteúdo ou aparelho específicos. Basta você ter um laptop e estar dentro de uma loja para poder se conectar.

Swatch + Mercedes + Art

Smart em inglês significa esperto, mas também pode ser a união das iniciais das marcas Swatch e Mercedes somadas a palavra art. Além de ser bastante sonoro, o nome representa bem o que esse compacto urbano é, pois ele tem o estilo moderno dos relógios Swatch, aliados a tecnologia e a segurança típicas dos carros Mercedes-Benz, com um toque de arte contemporânea.

A ideia surgiu no final da década de 1980, quando Nicolas Hayek, fundador da relojoaria suiça, percebeu que podia desenvolver um carro usando as mesmas estratégias de produção e personalização de itens aplicadas na fabricação de seus coloridos relógios. Ele acreditava que a indústria automobilística ignorava um grande nicho de consumidores que queriam veículos pequenos e estilosos para andar na cidade.

Sabendo que seria difícil desenvolver, produzir e distribuir os carros sem a ajuda de uma montadora, Hayek saiu atrás de parceiros que já atuassem no ramo. Então, em 1994 foi firmada a parceria da Swatch com a Mercedes para que se iniciasse a produção em série do Smart. No final de 1998 o compacto já estava a venda na Europa, e nesse momento a fabricante de relógios já tinha saído da sociedade, deixando o controle da empresa totalmente nas mãos dos alemães.
 

Para conhecermos um pouco mais esse gadget sobre rodas, conversamos com Tiago Zanotelli, vendedor da Savar Auto. Ele nos levou para um test-drive e depois nos mostrou alguns dos diferenciais desse pequeno notável.

“Quem procura o Smart normalmente são pessoas que querem conforto e praticidade aliados a uma estética moderna. Além disso, o público quer um carro pouco poluente e que seja ágil no trânsito cada vez mais conturbado dos dias de hoje”, conta Tiago. Segundo ele, a idade dos compradores varia de 18 a 70 anos.

O Smart Fortwo, como diz o nome, é para duas pessoas. Mas engana-se quem pensa que por ser pequeno o carro não oferece conforto e segurança. Os passageiros têm um bom espaço para esticar as pernas e os bancos são bastante confortáveis. E mesmo nos modelos mais básicos o veículo conta com 2 airbags frontais, freios ABS, controle de tração e de estabilidade, som mp3 e ar condicionado com climatizador.

Uma curiosidade a respeito do carro é que ele não tem estepe, nem chave de rodas, nem macaco. Mas não se preocupe, se o pneu furar você não vai ficar na mão. Escondido embaixo do tapete do acompanhante fica o kit Tirefit. Ele possui um compressor que bombeia ar junto com uma substância líquida à base de borracha natural e látex para dentro do pneu. Quando o carro anda, a mistura esquenta e se “solda” ao pneu. A partir daí, o motorista pode andar 200 quilômetros a uma velocidade máxima de 80 km/h até encontrar um borracheiro.

Conectado com os conceitos de tecnologia de ponta, o Smart foi o primeiro carro a ter um aplicativo próprio para iPhone. A marca também é muito preocupada com a sustentabilidade e a preservação do meio-ambiente.
“Esse carro é feito com materiais recicláveis. Aém disso, a Smart é a única fábrica do mundo com um processo de produção totalmente limpo, que faz com que a fabricação do carro emita o mínimo de resíduos tóxicos na atmosfera”, explica Zanotelli.

Para se ter uma ideia do tamanho do Smart, ele é mais de um metro menor que um  Palio. Enquanto o compaco da Mercedes tem 2,69 de comprimento, por 1,56m de largura, o Fiat tem 3,83m de extensão por 1,63 nas laterais. O carro também é bastante leve.

Segundo Tiago, “outro diferencial do Smart é que ele não tem o pedal de embreagem, o que é bastante útil no arranca e para dos engarrafamentos. É um conforto a mais para o motorista”.

No final da entrevista ele pergunta, “Então, você está preparado para abrir sua mente?”

Cara caminhando pela América

Para fazer o vídeo Guy Walks Across America, sete amigos cruzaram os Estados Unidos de Leste a Oeste ao longo de 14 dias. Durante a jornada, eles tiraram 2770 fotos que se transformaram em um belo filme em stop motion. A obra tem menos de dois minutos de duração, mas mesmo em tão pouco tempo, consegue mostrar várias paisagens e cenários urbanos interessantes.

Segundo o Update or Die, tudo foi meticulosamente planejado e estudado para que cada foto fosse a exata sequência da anterior. Mas pela qualidade do produto final, é indiscutível que o esforço dos amigos valeu a pena. Em tão pouco tempo e com um custo de produção baixíssimo, eles conseguiram cuidar de todos os detalhes para que o stop motion ficasse perfeitamente sincronizado e visualmente intrigante. Movimento de câmera, pose do ator, posição do sol, tudo foi levado em conta na durante as sessões.
Confira também o making of e o mapa que mostra os caminhos percorridos durante a jornada.

O fim do golpe do taxímetro

É comum nas cidades grandes a pessoa pegar um táxi e ficar na dúvida sobre o melhor caminho a ser tomado, ou quanto vai custar a corrida até tal lugar. Mas agora você já pode saber essas respostas antes mesmo do taxímetro começar a rodar.

O programador de software Eduardo Habkost criou o site www.tarifadetaxi.com.br para resolver esses problemas. Basta colocar o endereço de origem e de destino, que o serviço calcula o valor aproximado da tarifa e ainda indica em um mapa qual o trajeto mais curto para o lugar onde você quer ir.

Segundo o Globo, a ideia surgiu em 2008, quando Eduardo percebeu que era possível desenvolver o sistema usando o Google Maps. A primeira versão funcionava apenas para sua terra natal, Curitiba, mas hoje o Tarifa de Táxi já cobre mais de 30 cidades brasileiras. Periodicamente, Eduardo e seu colega programador, Sheldon Demario, atualizam as tarifas de todas as praças cobertas.

Para calcular o valor de uma corrida na cidade de Porto Alegre, por exemplo, o aplicativo soma a bandeirada (R$ 3,36) ao total de quilômetros que serão percorridos (R$ 1,68/km na bandeira 1 ou R$ 2,18/km na bandeira 2). Como o calculador não tem como prever o tempo que o carro ficará parado com engarrafamentos ou obras, os valores apresentados são apenas estimativas. Mas pelos testes que fizemos, os números ficam bem próximos da realidade.

Eduardo contou ao Globo que o site ainda é apenas um hobby, mas no futuro ele pretende fazer parcerias com empresas de táxi e incluir publicidade para ganhar algum dinheiro com o projeto.

A ideia do programador é tornar o site mais acessível para celulares e smartphones. Ele ainda estuda o desenvolvimento de um aplicativo que use GPS para poder calcular o custo de uma viagem mesmo durante o trajeto.

Se você vai viajar para o exterior, existem sites como o Bing Maps, da Microsoft, e o WorldTaximeter, que oferecem um serviço similar ao do Tarifa de Táxi.

Mostra Pequenos Formatos inicia hoje no Subterrânea

A quarta edição da mostra Pequenos Formatos abre hoje, às 19h, no Atelier Subterrânea. O evento integra o Programa de Exposições 2010/2 do espaço de arte, contemplado pelo Prêmio Conexão – Funarte/MinC, com patrocínio da Petrobrás. Animando a noite, estará o dj residente Giancarlo Lorenci.

Na exposição estão reunidos trabalhos de Adauany Zimovski, Gabriel Netto, Guilherme Dable, James Zortéa, Lilian Maus e Túlio Pinto, todos eles integrantes da Subterrânea. Os artistas convidados são Arthur Chaves, Cadu e Marcelo Amorim, além de Cildo Meireles, Edith Derdyk, Fábio Zimbres, Flávio Gonçalves, Lia Menna Barreto e Rodrigo Lourenço, que apresentam obras concebidas especificamente para o livro “Atelier Subterrânea”.

O livro será lançado no dia 4 de setembro, sábado, às 19h, durante o encerramento da mostra. A obra, que tem edição bilíngue, documenta a trajetória da Subterrânea e conta com texto crítico de Alexandre Santos.

A exposição fica aberta ao público de segunda a sábado, das 14h às 18h e tem entrada franca.

O Atelier Subterrânea é na Av. Independência, 745/ Subsolo (embaixo do salão Barber Shop).

Como evento associado à mostra, vai ocorrer a palestra “Atelier Subterrânea: experiências cruzadas”. Os palestrantes serão os artistas Adauany Zimovski, Edith Derdyk, Guilherme Dable, James Zortéa, Lia Menna Barreto, Lilian Maus, Rodrigo Lourenço e Túlio Pinto.

A função vai ser no sábado, dia 14, às 16h na Sala Multiuso do Santander Cultural. As inscrições são gratuitas.

O Santander Cultural fica na Rua Sete de Setembro, 1028 – Praça da Alfândega.

Gritões Espanhóis

O cineasta espanhol Roberto Peréz Toledo conseguiu transformar a imagem de um casal de jovens gritando ao vento em um filme bonito e divertido. Isso é o que mostra o seu curta “Los Gritones”,  vencedor do prêmio Especial do Jurado na 8a edição do Notodofilmfest, o festival de curtas online da Espanha.

Apple registra patente da sua Smart Bike

No dia 5 de agosto o Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos publicou um pedido de patente encaminhado pela Apple. Até aí, nenhuma grande novidade. Mas dessa vez a marca da maçã não está desenvolvendo um novo tablet ou smartphone, e sim uma smart bike.
A companhia, famosa por seus gadgets, criou um sistema inteligente para bicicletas que fornece ao usuário informações a respeito de sua velocidade, distância, tempo, altitude, inclinação, batimentos cardíacos, velocidade do vento, caminho e ritmo.

Se você está se perguntando aonde a Apple entra nisso tudo, a explicação vem agora: para funcionar o sistema precisa de um iPhone ou de um iPod Touch. Na realidade, não é muito diferente do funcionamento do kit Nike + iPod, que combina tênis de corrida com um aplicativo instalado em iPods Nano ou Touch para monitorar distância, tempo e batimento cardíaco do corredor.No entanto, o smart bike é mais completo, tem mais funções e ainda permite a troca de informações com outros ciclistas.

Ainda não se sabe exatamente como o novo equipamento vai funcionar, muito menos quanto vai custar. No entanto, a patente indica que independente da quantidade de sensores que serão necessários, o conceito geral da smart bike poderá ser aplicado a qualquer tipo de bicicleta, seja ela uma mountain bike, um modelo de speed ou BMX.

O usuário poderá mapear o seu próprio percurso ou conferir o trajeto percorrido por outros ciclistas para saber sobre sua distância ou grau de dificuldade. Além disso, o iPhone poderá indicar direções (direita, esquerda, subida) através do acesso a rotas já cadastradas. O Patently Apple prevê que no futuro o sistema poderá funcionar com serviços como o Google’s Street View que indicará pontos de referência, coordenadas e distâncias.

A patente indica que o iPhone ou iPod poderão, automaticamente ou em resposta a um comando, gravar vídeo, áudio, ou tirar fotografias do trajeto. O aparelho também permite que o usuário faça um review do percurso que pode ser acessado por outros ciclistas.


Os reviews podem incluir as condições da estrada, do tráfego e do clima, assim como o grau de dificuldade da pedalada e informações sobre a inclinação e a elevação do terreno. Os atletas também podem colocar comentários em formato de vídeo, áudio ou texto.

Para aprimorar o trabalho em equipe do grupo, o aparelho permite que os ciclistas se comuniquem entre si e também com pessoas que estão em outros lugares. Além de permitir a transmissão de mensagens de vídeo e texto, o aparelho possibilita a realização de videoconferências durante o passeio. O uso desses mecanismos facilita a coordenação das estratégias dos ciclistas em uma equipe de competição, por exemplo.

A Apple ainda não disse que nome vai dar para a smart bike, mas bem que ela podia se chamar iBike ou iBicycle.

Um ginásio feito com contêineres

Enquanto os americanos transformam caixas em árvores, os ingleses constroem ginásios usando contêineres. E o que é mais incrível, em apenas três dias. Foi o que aconteceu na escola Dunraven, localizada na parte Sul de Londres. O projeto, desenvolvido pela firma de arquitetura Scabal, é o primeiro desse tipo no mundo.

Uma parede de contêineres foi transformada em vestiários e salas, enquanto no centro do grande ajuntamento de caixas fica o ginásio em que as crianças praticam esportes. Os arquitetos usaram as quatro cores primárias, muita luz e detalhes como janelas em ziguezague para descontrair o ambiente.

O prédio, que tem 8.200 metros quadrados, usou materiais sustentáveis como contêineres reaproveitados de navios, e paredes de policarbonato translúcido (o mesmo usado em estufas), que facilitam a entrada de luminosidade. O ginásio também conta com um sistema de coleta de água da chuva que abastece todo o campus.

A Dunraven tem uma longa tradição em construções amigas do verde. O site Inhabitat ainda destaca que mesmo tendo optado por uma obra pré-fabricada e ecologicamente correta, a escola gastou um terço do que teria gasto com uma construção tradicional.

Tecnologia épica

A caixa que vira árvore

Imagine se as caixas dos produtos que você compra pela internet em vez de virarem lixo se transformassem em árvores? O micologista americano Paul Stamets, fundador da Fungi Perfecti, transformou isso em realidade com a Life Box. A embalagem é feita com papel reciclado e, em suas fibras, foram inseridas centenas de sementes de árvores pré-germinadas, salpicadas com esporos de fungo.

Para plantar, você só precisa molhar a caixa, picotá-la em pedaços e seguir as instruções que estão no site da Lifebox. “Nós estimamos que a cada 100 árvores plantadas, uma sobreviva por mais de 30 anos. Em média, uma árvore de 30 anos pode absorver uma tonelada de carbono”, explica Stamets. A ideia de empresa é que as embalagens contenham sementes adequadas ao local de destino da encomenda.

Em março de 2010, a Fungi Perfecti ganhou o Green Packy Award. O prêmio considerou que a Life Box engloba os três princípios fundamentais do empacotamento responsável, que são: transparência, princípios ecológicos e responsabilidade estendida do produtor.

O novo livro de Al Gore, “Our Choice”, já vem na embalagem criada por Staments.

Aprovada pelo Ministério da Agricultura americano para o plantio em todos os estados dos Estados Unidos e no Canadá, a caixa inteligente ainda precisa ser aprovada em outros países para ser enviada ao exterior. O motivo da precaução é o risco de espalhar espécies de plantas não nativas nessas regiões, o que além de ser arriscado ao meio ambiente, iria contra os princípios da companhia.

Desde a criação da Life Box, mais de 4.716.164 sementes de árvore foram colocadas nos sulcos das caixas. A empresa oferece embalagens para produtos como pizza, sapatos, livros, cds e dvds.

Fones espaciais

Se você é daqueles que não tira o fone de ouvido nem para trabalhar, precisa conhecer o som binaural. O sistema oferece uma imersão sonora superior a do home-theater, usando apenas fones comuns.

Isso ocorre graças a uma técnica de gravação que usa dois microfones afastados 18 centímetros um do outro, cada um funcionando como se fosse os nossos ouvidos. Esse afastamento simula a zona neutra que existe entre nossas orelhas, o que permite uma captação mais real do som. Em gravações mais elaboradas, são colocados microfones de alta sensibilidade dentro do molde de uma cabeça humana. Desse modo, é simulado todo o caminho percorrido pelas ondas sonoras através de nosso sistema auditivo e temos a impressão que o som está vindo de vários pontos diferentes.

Segundo o site Submúsica, “esse é o segredo do tal efeito”. O sistema simplesmente estimula o processamento natural do cérebro, que distingue variações de força, tom e equalização, e calcula, automaticamente, a posição e a distância do que é escutado.

E o mais interessante é que a experiência só ocorre quando usamos fones de ouvido. Com caixas de som tradicionais o nosso aparelho auditivo funciona de maneira convencional e o efeito espacial se perde.

Apesar de parecer novidade, a gravação bináurea foi inventada em 1881. Na década de 1920 uma rádio americana chegou a transmitir concertos usando esse sistema, mas como naquela época ainda não havia transmissões em estéreo, ela transmitia o canal esquerdo em uma estação, e o direito em outra. Isso tornava necessário que o ouvinte tivesse dois aparelhos, o que era caro demais naquele tempo e acabou fazendo com que o binaural não se popularizasse.

Atualmente o efeito espacial tem sido muito usado pela indústria cinematográfica na masterização sonora dos filmes.

Mas melhor do que explicar, é demonstrar como funciona na prática esse tal som binaural. Para isso, você pode ouvir uma demo do sistema de gravação chamada “Luigi’s Virtual Haicut”, que simula uma ida a um engraçado barbeiro italiano e as suas conversas com seu assistente Manuel. Vale a pena conferir, e não esqueça de colocar os fones de ouvido.

Para ouvir mais gravações binaurais e entender do que estamos falando, entre aqui e surpreenda-se.

De Londres a Istambul

O vídeo aí embaixo é a quarta parte de uma série que o jornalista do Guardian, Benji Lanyado, fez da sua viagem de trem de Londres a Istambul. Durante o trajeto, ele almoçou em Paris, foi a uma sessão de surf em um rio de Berlin, além ter passeado pelas ruas de Budapeste e Bucareste. No último filme, Benji mostra o que descobriu passeando pela cidade turca. Dá só uma olhada:

Pra ver os outros vídeos dessa aventura, clica aqui e te diverte.