A Certificação Living Building (algo como “Prédio Vivo”, em uma tradução livre) é considerada por muitos a mais alta graduação quando o assunto é prédios ecologicamente corretos. Em termos de sustentabilidade, ciclo de vida do projeto e operacionalidade, a CLB é mais cotada até que o certificado LEED.
Recentemente, três projetos foram os primeiros a receber o título de “Prédios Vivos”. O Omega Center for Sustainable Living, que fica no Estado de Nova York, e o Tyson Living Learning Center, de Eureka, Estado do Missouri, ganharam o certificado completo, também chamado de status “Living”. Já a residência privada Eco-Sense, localizada no Distrito de Colúmbia, recebeu a certificação parcial, ou “Reconhecimento Pétala”, por ter atingido quatro dos seis requisitos - as "pétalas" - do programa.
Desde que o Desafio Living Building começou, em 2006, mais de 70 projetos foram registrados para receber a CLB. Para atingir essa graduação, o “Prédio Vivo” precisa gerar toda a sua energia a partir de fontes limpas e renováveis; captar e tratar sua própria água através de técnicas ecologicamente corretas; usar apenas materiais não-tóxicos e que tenham sido obtidos apropriadamente; e funcionar de forma eficiente e sempre prezando a beleza estética.
Segundo o Inhabitat, projetos que atingem três desses seis requisitos podem receber o certificado “Pétala” de reconhecimento.
Jason F. McLennan, executivo chefe do International Living Building Institute, ficou entusiasmado com o título conquistado pelos prédios. “Esses três projetos demonstraram que nós já temos todas as habilidades e tecnologias necessárias para transformar o ambiente construído. Esses são simplesmente os prédios mais sustentáveis do mundo. Se a indústria da construção seguir o exemplo dessas equipes pioneiras, nós podemos começar a curar nossos ecossistemas e criar um futuro em que toda a vida possa se desenvolver”.
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