A intenção é deixar o conteúdo do Twitter mais acessível para as pessoas comuns e assim atingir um nível de popularidade similar ao do Youtube. Uma das novidades é que agora o site permite a integração de fotos e vídeos, o que o torna mais atraente para os consumidores.
Segundo o New York Times, o anúncio da semana passada teve mais a ver com reposicionamento do que com redesenho. Na realidade, o Twitter está deixando de lado o modelo ler/escrever e se posicionando como uma fonte de conteúdo online.
A empresa está querendo dizer para o grande público: “hey, nós sabemos que você não entende muito bem porque as pessoas gostam de “twittar”o que elas estão fazendo ao longo do dia. Mas você sabia que pode seguir o que a Lady Gaga tem a dizer, ver as úlimas notícias da CNN, ou até ficar sabendo das notícias antes mesmo delas chegarem às redes de TV”.
Quando surgiu, em 2007, o Twitter era usado como uma rede social. Mas no caso do site, a forma como ele foi usado pelos “early adopters” não foi um bom indicador de como os usuários comuns usariam o serviço. Ao contrário do Facebook, onde as pessoas comuns já fazem praticamente as mesmas coisas que os universitários americanos faziam em 2005, os usuários comuns não compartilham a necessidade dos “early adopters” de “twittar” em intervalos regulares.
O Youtube talvez seja um bom exemplo do que o Twitter está planejando se tornar. O atrativo principal do site de vídeos, quando ele foi lançado em 2005, era que as pessoas podiam fazer o upload de seus próprios filmes na internet.
Mas com o passar do tempo a coisa foi tomando outro rumo e hoje em dia a grande maioria das pessoas usa o site apenas para assistir os vídeos que são postados por uma pequena minoria. Seguindo esse formato o Youtube atingiu uma audiência de bilhões de usurários por semana e se tornou um grande sucesso da web.
Da mesma forma, o Twitter quer se tornar o lugar onde o público pode consumir os “tweets” feitos pela pequena porcentagem de usuários que gostam de produzir conteúdo.
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